"A memória é o único paraíso do qual não podemos ser expulsos." (Johann Paul Richter)
Arquivo do blog
trecho do livro "A Colina dos Vendavais"
...É ele que mim mantem viva. Se tudo o mais perecesse e “ele”ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir: e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo tornar-se-ia uma vastidão desconhecida.
...Como posso eu viver a minha vida, como posso eu viver sem a minha alma?
Emily Bronte
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira. "Cecília Meireles"
A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.
Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão em um momento onde Naiá não mais queria comer nem beber nada, só admirar a Lua.
Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada.
Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.
Folclore - Brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário